terça-feira, 30 de março de 2010

Desconstrução do Andar

No dia 23 de Março, terça-feira, no horário normal de encontros do grupo Acaso tivemos uma oficina ministrada por Anna Kuhl da Cia. da Insônia, grupo de teatro da cidade parceiro do grupo Acaso.
Foram realizados exercícios de alongamento seguidos de exercícios práticos sobre a desconstrução do andar, no qual o artista pôde fazer uma reflexão sobre as formas de andar e como ela influi na caracterização e criação de personagens no contexto teatral.
Após o exercício foi feita uma leitura de um texto a respeito da Descontrução do Andar e uma conversa comentando sobre o assunto e as formas de criação, desenvolvimento e trabalho dos grupo das quais Anna Kuhl havia participado. O texto utilizado foi fornecido ao grupo.

Esta oficina realizada corresponde a primeira parte da oficina elaborada por Anna Kuhl, sugerindo uma possível continuação futuramente.

Oficineira: Anna Kühl

Presentes:

- Cásper Miranda
- Elder Ken Shimo
- Fernando Corrêa Santos (Itu)
- Fernando Possamai Kons (Maludo)
- Filippe Cosenza
- Guilherme Andere (Pancada)
- Hilde Buzzá
- Lucas Moreno Mouta
- Murilo R. Malaman
- Nádia Stevanato
- Ricardo Piazza (Pai)
- Wilker Ferreira Aziz (Will)

domingo, 28 de março de 2010

Máscaras

No encontro do dia 25/03, quinta feira, tivemos uma oficina de máscaras com a integrante do grupo Hilde Buzzá.
A oficina teve, em sua primeira parte, uma explicação histórica do uso de máscaras feito no teatro, e em sua segunda parte houve, por parte dos presentes, a pintura de pequenas máscaras, tentando transpor a elas sentimentos.

Haverá uma segunda oficina do mesmo tema também minstrada pela Hilde em futuro encontro com novas atividades. Nela também haverá uma discussão sobre as máscaras feitas na oficina do dia 25.

Oficineira: Hilde Buzzá

Presentes:

Erik Ceschini P. Benedicto
Fernando Corrêa Santos
Filippe Cosenza
Guilherme Andere
João Biancolin
Lucas Moreno Mouta
Murilo R. Malaman
Ricardo Piazza
Wilker Ferreira Aziz


(por Guilherme Andere)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Novo ponto de cultura em São Carlos



Ontém, dia 18 de março - quinta-feira - não houve encontro do grupo Acaso. Antes que pensem que foi por mera vagabundagem dos "oficineiros" acaseanos já explico o motivo de nossa ausência que, pra dizer a verdade, já foi colocado propositalmente como título desta postagem.

São Carlos foi contemplada com um ponto de cultura: o Independência ou Marte - Conexões Solidárias. Aos que não sabem do que se trata um ponto de cultura, explico:

"Pontos de Cultura são iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil que, após seleção por edital público, firmam convênio com a Secretaria de Cultura de seu Estado e o Ministério da Cultura, e tornam-se responsáveis por articular e impulsionar ações que já existem nas comunidades." (bandas independentes por exemplo).

"O Ponto de Cultura não tem modelo único de instalações físicas, de programação ou atividade, é uma iniciativa que impulsiona a realização de ações envolvendo Arte e Educação, Cidadania com Cultura e Cultura com Economia Solidária."

(Trechos retirados do site http://www.pinet.com.br/secult/default.asp - no caso, da Bahia).

Então lá fomos nós, ou alguns de nós, presenciar a "inauguração", por assim dizer, do ponto de cultura sancarlense, que fez festa na sede do Massa Coletiva - Núcleo Cooperativo de Comunicação e Cultura. O Massa Coletiva fica na rua 7 de setembro, 2053 - Centro de São Carlos, pra quem quiser saber.

Antes da festa propriamente dita, houve um pequeno bate-papo em mesa composta por Célio Turino, secretário de Cidadania Cultural do MinC, Felipe Silva do Massa Coletiva e Pablo Capilé do Circuito Fora do Eixo, falando sobre o momento das articulações do poder público com a sociedade civil para o Setor da Cultura. No clima cultural da noite, Célio Turino leu trechos de seu livro "Ponto de Cultura – O Brasil de Baixo para Cima", que estava sendo lançado ali.

Depois de discursos bastante articulados e encorajadores sobre o cenário "alternativo" da cultura, música e comida tomaram conta do ambiente para fechar a noite em grande estilo.

Infelizmente nós, do grupo Acaso, tivemos de deixar a festa rolando atrás de nós enquanto nos dirigiamos a outros compromissos, marcados antes da divulgação deste evento e que não poderiam ser ignorados. Ficou então na boca o gostinho de "quero mais", que esperamos ser saciado ao longo deste ano, com todos os eventos que um ponto de cultura pode nos oferecer.

Basta agora esperar, ajudar com o que pudermos e comparecer sempre que possível nos eventos do Independencia ou Marte - o novo ponto de cultura, em São Carlos.

Para saber mais acesse:

Cultura Viva

http://www.massacoletiva.blogspot.com/
http://www.foradoeixo.org.br/

Semana que vem voltamos às atividades normais do Acaso. Terça e Quinta teremos oficinas, às 21h - no Salão Cultural do CAASO. As oficinas são abertas a todos.

EVOÉ!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Homem produto?

Sobre a oficina:
Alguns integrantes do grupo ACASO participaram na semana passada de uma atividade no teatro municipal aqui de São Carlos. Tal atividade se tratava de um questionamento ao consumismo e ao que é realmente essencial para nossa sobrevivencia. A oficina foi bastante esclarecedora no sentido de entendermos o consumo e o disperdício consequente, além de propor um pensamento sobre o consumo e o produto da arte. O que a nossa arte oferece? É apenas uma embalagem vazia e descartável ou pode ser algo duradouro?

A oficina ministrada no dia 10/03, da qual originou esta oficina ao grupo ACASO, é parte do projeto "Qaurtas-Alternativas", que traz eventos e oficinas culturais gratuitas todas as quartas feiras no teatro municipal. Maiores informações no site da prefeitura de São Carlos ( http://www.saocarlos.sp.gov.br/ )

Homem Produto é criação do Grupo URBITANTES do Rio de Janeiro.
(http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/eventos/details/424-homem--produto-performance-do-grupo-urbitantes-de-intervencao-urbana-grupo-do-rj.html)

Oficineiros:
Pancada e Filippe

Presentes:
- Filippe F. Cosenza
- Pai (Ricardo Piazza)
- Maludo (Fernando Possamai Kons)
- Guilherme Andere
- Will - Wilker Ferreira Aziz
- Murilo R. Malaman
- Erik Ceschini P. Benedicto
- Lucas Moreno Mouta
- Itu - Fernando Corrêa Santos

Ata:
- A princípio, realizamos uma atividade de olhos fechados buscando contato
com a sucata distribuída pelo cenário, tentando identificar os objetos apenas com o tato.
- Utilizamos sons variados para trazer sensações e movimentos de expressão corporal pura. (parte da proposta de dança, retirada da oficina do grupo Urbitanntes)
- Com certo tempo de contato e intimidade com os objetos, apenas uma peça de "sucata" foi selecionada por cada integrante à critério de cada um.
- Abrindo os olhos comparamos o objeto real com o que imaginamos pela textura, formato e cheiro.
- À partir daí, os participantes que até então não haviam visto o cenário, puderam ver a disposição dos objetos e do que se tratavam.
- Visto que se tratava de sucata, passamos a discutir sobre as linhas de consumismo presentes em nossas vidas, marketing e o essencial para a sobrevivência dentro do que consumimos.
- Por fim, foi proposto que pensássemos na nossa arte como produto, o
que vendemos e o que valemos. A caixa do nosso grupo pode ser bonita e chamativa, mas o que tem dentro vale a compra?

Agradecimentos:
Gostaríamos de agradecer ao grupo URBITANTES pela otima oficina ministrada no dia 10/03 e também pela oficina do ano passado que também foi de grande influência para a oficina de ontem. Com toda a certeza estamos sobre forte influencia dos URBITANTES e também dos outros grupos que compartilham seus conhecimentos conosco.

Grande abraço a todos,

Grupo ACASO de Teatro.

ps.: Oficinas abertas às terças e quintas no salão cultural do CAASO, 21hs.